Robinho, a Nike, a Seleção Brasileira e as outras chuteiras
Desde que foi contratado pela Nike, há aproximados 9 anos atrás, o atacante do brasileiro do Milan sempre usou chuteiras Nike, quase sempre da linha Vapor e, mais recentemente, Superfly.
Desde dezembro de 2010, quando entende que seu contrato teria sido encerrado com a Nike, e alegando haver a Nike renovado por conta própria o seu contrato, Robinho tem sido flagrado usando chuteiras de outras fabricantes. A Nike, por sua vez, alega que o último contrato, assinado em 2005, previa a renovação automática até 2014.
Tudo se deve à duplicidade de contratos existente entre Robinho e Nike, um em português, onde se previa uma reunião para a renovação ou não do contrato; e outro em inglês, onde diz que seria prorrogado automaticamente.
Diante da indefinição, inclusive judicial, da situação, Robinho passou a jogar usando modelos de outras marcas, pintando as chuteiras de preto para não exibir a imagem das marcas concorrentes, mas sabe-se que ele usou os modelos Adidas adiZero e Mizuno Supersonic.
Pode ser que até não haja correlação alguma, mas diante da notícia, não há como ligar os fatos da briga judicial de Robinho com a Nike, que também é patrocinador da Seleção Brasileira, e a sua surpreendente ausência na última convocação feita pelo técnico Mano Menezes, tendo em vista que era Robinho o capitão da Seleção desde que o técnico assumiu o comando.
A advogada que representa o atacante nega que a briga judicial com a Nike nada tenha a ver com a ausência do atacante na seleção brasileira, sustentando que mesmo com a discussão na justiça holandesa, Robinho tenha atuado como capitão pelo Brasil na derrota contra a França.
Em dezembro de 2010, em partida contra a Roma, pelo campeonato italiano, Robinho jogou usando um par de Adidas F50 adiZero FG, da cor Intense Green, pintadas de preto.
Em 06 de janeiro de 2011, Robinho foi flagrado usando chuteiras Mizuno Supersonic Wave, também pintadas de preto, contra o Bologna, pela Série A do Calcio.
Não se sabe ainda o que pode acontecer entre Robinho e Nike, mas com Robinho em alta, quem sabe alguma outra fabricante pagaria a multa contratual para “estar aos pés”, literalmente, do capitão e atacante da Seleção Brasileira.
UPDATE: Caso Robinho tenha decisão judicial desfavorável; para que o atacante possa rescindir o contrato com a Nike, ele, ou alguma outra fabricante que quisesse patrocinar o jogador, teria de pagar à Nike três vezes tudo o que já recebeu desde 2002, incluindo material esportivo.
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